sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O que é preciso para entrar no ministério?

Certo dia, um amigo que gostava muito de música e frequentava a paróquia e o grupo de oração perguntou-me: “O que é necessário para entrar no ministério de música?”. Apesar da pouca experiência como ministro de música, a resposta me veio logo à boca: “É preciso ter dois ouvidos: um para a música e outro para Deus”.

Muitas pessoas admiram o ministério de música por alguns motivos, tais como: o poder que a música tem de envolver os nossos sentimentos e prender a nossa atenção; a beleza dos cânticos e dos sons dos instrumentos; o estar “à frente” diante do grupo de oração; entre outros. E muitas dessas pessoas desejam também fazer parte desse ministério.

O primeiro passo a dar é saber se temos o “dom”. As pessoas já nascem com ele e durante sua vida o aperfeiçoam, principalmente no que diz respeito ao cantar. É importante verificar se temos noções de ritmo, melodia, afinação, tanto para cantar quanto para tocar. Nesse caso, chamo essas características de “ter ouvido para a música”. 

Como é precioso, e até mesmo necessário, entrar numa escola e estudar música, aprender e aperfeiçoar o instrumento, conhecer e aplicar técnicas vocais, etc. Se você tem condições de frequentar essas aulas, não perca tempo, invista nisso. Devemos dar o melhor para Deus. Pratique muito, ensaie, amplie o seu repertório, aprenda novas canções, enfim, invista no dom. O dom de Deus cresce em nós à medida que o praticamos. 

Até aqui, demos um passo quando descobrimos que somos músicos. No entanto, para ser ministros [de música] precisamos ter ouvido para Deus. Assim como o nosso ouvido precisa estar afinado para a música, como servos de Deus, ele também precisa estar afinado para a voz do Senhor. Servimos ao Rei dos reis e por isso precisamos escutar o que Ele tem para nos dizer, Suas ordens, Seus desígnios e desejos.

Como ter um ouvido para Deus e aperfeiçoá-lo? Através da oração. Somente com uma contínua e crescente vida de oração seremos capazes de nos tornar íntimos do Senhor, escutar a Sua voz e permitir que Ele nos use de acordo com Sua vontade. Por isso, da mesma forma que você estuda a música, tenha uma vida de oração.

De músicos o nosso mundo está cheio, homens e mulheres de vozes belíssimas que nos encantam com suas canções, que causam nossa admiração ao tocarem instrumentos, mas não preenchem nosso coração, pois essa ação somente Deus pode realizar.

A natureza nos deu dois ouvidos, que seja um para a música e outro para Deus. Esse é o ministro de música! 

Deus os abençoe,

Com orações,

Emanuel Stênio
Comunidade Canção Nova

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Novenário da Festa de Nossa Senhora das Graças iniciará nesta terça-feira


O novenário em honra a Co-Padroeira Nossa Senhora das Graças, iniciará nesta quarta-feira.
A Equipe de Cânticos já está pronta para abrilhantar ainda mais esse momento de fé.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Ser músico é dom e missão

Um cego tem sempre a audição aguçada. No Evangelho de Marcos 10,46-53, vemos que o cego Bartimeu, filho de Timeu, não podia ver Jesus, mas conseguiu ouvir quando Ele se aproximou, por isso começou a gritar: ”Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!”. Bartimeu trouxe o Senhor para perto dele por meio de sua audição.

Podemos nos aproximar do Senhor pela audição, e um bom meio de fazer isso é pela música. Lembro-me de quando uma de minhas irmãs passou por uma situação desesperadora, que a levou a uma angústia muito grande. Ela foi casada por quatro anos, mas perdeu o marido. Em meio à angústia, ela saiu de casa como uma "doida", porque não aguentava mais sua dor. Mas quando ouviu uma música, ela a reconheceu: “Essa música é de meu irmão Jonas”. Então, ela foi levada em direção àquela canção e acabou no grupo de oração. 

O Senhor confiou Sua música aos músicos. Diante dessa multidão de pessoas "cegas", Ele nos deu a graça da musicalidade para levarmos a Palavra até essas pessoas. Temos que cuidar da música que o Senhor nos confiou, porque Ele a utiliza para trazer as pessoas para perto d'Ele. Assim como aconteceu com minha irmã, pois a angústia a cegava, mas pela música ela foi tocada. 

O inimigo está "cegando" as pessoas para as coisas de Deus, a fim de que elas não vejam as graças do Pai. E é justamente por causa dessa "cegueira" que o Senhor quer que usemos a música para atrair as pessoas para Ele. Deus chega até as pessoas por meio de canções, por isso é grande a nossa responsabilidade com a música d'Ele. O nosso valor não está nos CDs que produzimos e vendemos, mas nas pessoas que temos levado a Deus por meio das nossas canções, porque a música do Senhor é sagrada. 

Precisamos ser lutadores para preservar a nossa consagração. Cada vez mais, precisamos ser consagrados ao Senhor e afastados do príncipe deste mundo. Quanto mais lutarmos para ser santos, mais a luta será dura, porque a nossa salvação é um risco para o inimigo. Por isso, ele não quer que sejamos músicos santos.
Músicos católicos carregam a Arca da Aliança. Se há outros que não pensam assim, na Canção Nova é assim que pensamos. 

Quantos estragos o inimigo tem feito com a música brasileira! Ela é linda, é de Deus, pois foi Ele quem a deu para nós. Mas sabemos que o diabo a tem levado para a prostituição, para a profanação, porque há letras e melodias que são penetrantes. O Senhor quer eliminar esse tipo de música que está matando as canções d'Ele. 

Meus irmãos, a música pode fazer milagres! E Deus pode realizar o impossível por meio dela. Nós precisamos tomar consciência disso! Não podemos deixar que o inimigo aborte a musicalidade que está sendo gerada, porque o Senhor quer usar dela para curar as pessoas. 

Nós estamos diante de um Pentecostes da música. Vai acontecer um grande Kairos, e o avivamento vai acontecer a partir de nós, músicos católicos, por meio da nossa voz, do nosso coração. 

Até mesmo pessoas que não entendem nada de música vão se unir a nós pela pregação querigmática. E os nossos irmãos que estão na cegueira virão até nós, assim como Bartimeu foi até Jesus. Por isso, precisamos ser santos, pois a nossa arma contra o inimigo é a santidade. 

Deus vai fazer um grande reavivamento na nossa música, mas para isso precisamos viver a santidade. Ou santos ou santos!

Lembre-se de que músico sem Bíblia é como instrumentista sem instrumento. De que adianta o violinista sem o violão? Pior ainda é o cantor sem a voz!

Monsenhor Jonas Abib

sexta-feira, 27 de junho de 2014

segunda-feira, 26 de maio de 2014

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Agenda CMM para a Semana Santa


17/04/2014: Missa do Lava-pés e Adoração ao Santíssimo Sacramento
Local: Igreja do Santíssimo Sacramento
Cidade: Florânia/RN
Horário: 17:00h

19/04/2014: Celebração da Vigília Pascal
Local: Igreja do Santíssimo Sacramento
Cidade: Florânia/RN
Horário: 19:00h

20/04/2014: Celebração do Domingo da Ressurreição
Local: Igreja do Santíssimo Sacramento
Cidade: Florânia/RN
Horário: 19:00h

terça-feira, 18 de março de 2014

Vale tudo para trazer as pessoas à Igreja?


Nós, músicos católicos, por vezes somos tentados a mudar o anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo para conseguirmos trazer pessoas para a Igreja e suas celebrações.
Mas afinal de contas, vale tudo para trazer as pessoas à Igreja?
Encontrei este texto em um site, publiquei em meu blog Misterium Fidei, mas faço questão de publicar aqui também, para que possamos refletir sobre nossas atitudes enquanto ministros da Música e anunciadores do Evangelho cantado.

Por que às vezes somos tão “folclóricos” na hora de anunciar o Evangelho ou querer construir vida de Igreja? Talvez por medo de que, ao anunciar a Palavra de Deus, ela assuste tanto, que acabemos espantando ao invés de atrair as pessoas.
A metodologia utilizada, os novos recursos, a nova pedagogia, quando não são bem compreendidos, podem apagar a força e beleza do anúncio salvador. Por isso, quando pensamos em atividades eclesiais que incentivem a vida comunitária e de fé, podemos correr o risco de achar que o meio vale mais que o fim e que tudo é válido com tal de anunciar Jesus.
A pregação da verdade do Evangelho continua sendo necessária para o encontro com a Palavra do Senhor ressuscitado. Ainda que os recursos humanos sejam válidos, nem tudo é adequado na tentativa de levar o anúncio a todos. O perigo é que, ao invés de evangelizar o mundo, podemos acabar mundanizando o Evangelho.
Quando penso em um grupo ou movimento juvenil, sempre reconheço a ingenuidade que pode haver na hora de fazer coisas e inovar; em meio à euforia, tende-se a apagar a beleza de Jesus e ficar unicamente com a beleza dos atos realizados.
Quantos dos nossos jovens, membros desses grupos juvenis paroquiais, se confessam frequentemente, participam e recebem a Eucaristia? Quantos dos que já participaram desses grupos hoje são casados pela Igreja? Se a porcentagem é pequena, então precisamos nos perguntar se agimos da maneira certa. Porque os grupos paroquiais não existem somente para formar pessoas solidárias, e sim pessoas cristãs – e isso vai muito além de ser solidário.
Cada uma destas atividades que chamamos de “evangelizadoras” devem ter como centro a pessoa de Jesus. Não podemos ser ingênuos achando que tudo o que se faz na paróquia, por ser paroquial, leva a Jesus Cristo.
Não podemos ter medo de pregar, ensinar, transmitir a fé, apresentar aPalavra de Deus, que costuma ser uma “faca de dois gumes”, e é por isso que precisamos ser claros desde o começo. Não somos assistentes sociais nem simples filantropos, mas apóstolos do Evangelho; amamos em nome do Senhor e construímos a pessoa em todas as suas dimensões.
Quando uma pessoa se aproxima das nossas comunidades, ela precisa conhecer claramente esta proposta de vida nova, saber o que lhe é oferecido. Não podemos ter medo de orar, pensando que as pessoas acharão chato; nem deixar de ler a Palavra de Deus, pensando que não voltarão; nem deixar de convidá-las à vida sacramental, argumentando que isso deve ficar para depois.
O que oferecemos na Igreja é Jesus Cristo, o Senhor. Ele é o tesouro que compartilhamos; sua salvação é a proposta para os que querem acolhê-la, mas também uma nova forma de viver, de ver o mundo, de interpretá-lo e de viver a vida.
Não me oponho às atividades paroquiais, mas precisamos revisar se as estamos realizando de tal maneira que as pessoas se encontrem com Cristo por meio delas, ou que pelo menos saiam com paz no coração.
Divertir-nos, fazer amigos, tudo isso é fundamental na vida da Igreja, porque não vivemos uma vida chata e entediante. Mas quem nos vê deve reconhecer que nossa alegria é muito mais que a alegria do mundo, e que nossa fraternidade em nome próprio, que ela é fruto da nossa relação com Deus.
A vida da Igreja é construída sobre o alicerce da Palavra. É claro que as atividades de lazer, amizade e solidariedade são importantes e necessárias, mas a fé vai muito além de tudo isso e, por isso, não podemos ficar só nas atividades em si.
Cada dia, somos desafiados por Cristo a ter coragem, vencer o medo, mostrar com clareza a mensagem do Evangelho, mesmo correndo o risco de que muitos vão embora. Jesus nunca mudou a verdade do Evangelho para agradar os seus seguidores. Quando Ele precisava dizer as coisas, ele as dizia; e quando muitos se afastaram dele, Ele perguntou aos outros se também queriam ir embora. Ele preferiu correr o risco de ficar sozinho ao invés de fazer os ensinamentos do seu Pai perderem a força.
Nós somos o sal da terra. Estamos chamados a transformar o mundo, e não a deixar que o mundo nos transforme.

Por Matheus H.


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Agenda do CMM para o mês de janeiro 2014

04/01/2014: Missa em Ação de Graças - 15 anos
Local: Matriz de São Sebastião
Cidade: Florânia/RN
Horário: 19:30h

07/01/2014: Celebração de Missa - Peregrinação da Imagem de São Sebastião
Local: Igreja de São Francisco
Cidade: Tenente Laurentino Cruz/RN
Horário: 19:00h

10/01/2014 à 20/01/2014: Dedicação à Festa de São Sebastião 2014
Local: Matriz de São Sebastião
Cidade: Florânia/RN
Horário: 19:00h